Pontífice apontou, ainda, o impacto ambiental da produção de drogas e não fez distinção entre as chamadas drogas leves, como a maconha, e as “pesadas”, como heroína e cocaína
O Papa Francisco se manifestou nesta quarta-feira (26) contra a legalização das drogas e denunciou os traficantes de drogas como “assassinos”, ao mesmo tempo que pediu ajuda e apoio aos viciados.
“A redução da dependência de drogas não é alcançada através da liberação do uso de drogas – isto é uma ilusão – como foi proposto, ou já implementado, em alguns países”, disse Francisco às multidões na Praça de São Pedro, na sua audiência semanal.
“Ao mesmo tempo, porém, lembremo-nos que cada viciado tem uma história pessoal única e deve ser ouvido, compreendido, amado e, na medida do possível, curado e purificado”, disse ele no que as Nações Unidas designaram como Dia Mundial das Drogas.
Francisco, de 87 anos, não fez distinção entre as chamadas drogas leves, como a maconha, que foi legalizada para uso recreativo em vários países e alguns estados dos EUA, e as “pesadas”, como a heroína e a cocaína.
“Não podemos ignorar as más intenções e ações dos traficantes de drogas. Eles são assassinos”, acrescentou o papa.
Francisco, que é argentino, também condenou o “impacto destrutivo” da produção de drogas no meio ambiente, dizendo que é “cada vez mais evidente, por exemplo, na bacia amazônica” da América Latina.